O Brasil continua liderando o ranking de assassinatos de LGBTs ao redor do mundo. Situação que precisa ser revertida a todo custo. |
Quando falamos em direitos humanos, automaticamente sabemos que engloba a todas as pessoas. Entretanto, Quando se trata dos LGBTs, parece que tais direitos não se aplicam e qualquer tentativa de fazer valer os direitos humanos de forma plena, incluindo os LGBTs nessa lista, é amplamente rechaçada por inúmeras pessoas. A pergunta é: Por quê?
Como resultado de muitas lutas ás custas de muito suor e sangue derramado (de LGBTs), a comunidade vem conquistando seu espaço e respeitabilidade em vários países pelo mundo. Conquistas como casamento igualitário, direito à adoção, nome social, tratamentos gratuitos para a população trans*, oportunidades de emprego, já são realidades em muitos países. No entanto, no Brasil, esse processo caminha a passos lentos, devido a uma sociedade conservadora que não consegue compreender a incoerência de seus pensamentos e ações. Foi feito um levantamento do quadro de violências contra LGBTs em todo o Brasil no ano de 2014 e os dados são alarmantes. Houve um aumento de 4,1% com relação ao ano anterior. Isso mostra o quanto é importante a continuidade da luta dos LGBTs por seus direitos. Tais estatísticas só comprovam o quanto é necessária a aprovação de políticas públicas voltadas à população LGBT, não apenas na Bahia, mas em todo o país.
Na cidade de Alagoinhas-BA, ainda existe uma carência de políticas voltadas à comunidade LGBT, principalmente à população trans*. Falta de atendimento especializado, a falta de preparo em vários estabelecimentos, para lidarem com esse público, onde ainda oferecem resistência às identidades trans*, a falta de oportunidade de emprego, que acaba levando a grande maioria a viver da prostituição como única opção. Enquanto em cidades, como SP, sob os cuidados de Fernando Haddad, e Florianópolis, dão verdadeiros exemplos de conquistas para a população LGBT, principalmente a população trans*, resgatando sua cidadania e auto-estima, promovendo também o empoderamento destas pessoas constantemente perseguidas e estigmatizadas, Alagoinhas, ainda permanece inerte com relação a essa incômoda realidade imposta à grande maioria desta parcela da população.
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Fonte:
Site do Grupo Gay da Bahia: http://grupogaydabahia.com.br/