Mude imediatamente a definição da palavra "transexual" no dicionário
Apesar de já ser do conhecimento de todos no ramo da medicina e da psicologia, de que a transexualidade não consiste em um transtorno de ordem mental, infelizmente, os dicionários ainda persistem nessa definição ultrapassada.
Vamos lutar pela despatologização das identidades trans. Já há um movimento internacional com esse objetivo, o qual o Brasil também está fazendo parte, com respaldo no Conselho Federal de Psicologia e também nos conselhos regionais. A definição de transexual deveria dizer respeito ao que de
fato ela é: uma legítima identidade de gênero, que vem a ser a nossa percepção
mais íntima quanto ao gênero que reconhecemos como sendo o nosso e não ser tratada como uma doença, o que só alimenta e sustenta um estigma social, contra o qual vivemos lutando constantemente.
Uma pessoa transexual, é designada de determinado gênero ao nascer, mas se identifica em seu íntimo como pertencente a outro gênero. Ser homem ou mulher, não se resume apenas às genitálias, mas sim ao comportamento consigo e perante a sociedade. Transexualidade é algo da ordem biopsicosocial. É como a pessoa se reconhece. Tratar um homem trans como mulher e vice-versa, é uma ofensa e um ataque à dignidade dos mesmos.
Participem desse abaixo assinado, acessando: http://chn.ge/1JdB810
Eu assinei. Ter reconhecimento público acerca da própria identidade de gênero decorre de princípio previsto na lei maior, a Constituição Federal de 1988, o da dignidade humana. Impõe-se portanto a alteração do conceito de transexualidade como um dos passos para esse reconhecimento.
ResponderExcluirTambém assinei. Acho importante essa alteração nos dicionários, pois a definição tal como está, apenas alimenta ainda mais os estigmas sociais que ainda hoje, costumam atrelar à nossa imagem. É questão de dignidade humana, de reconhecimento perante a sociedade. A despatologização da transexualidade, é um dos primeiros passos para abrir várias portas para a população trans ao redor do mundo e principalmente aqui no Brasil, onde o preconceito ainda é muito evidente, inclusive no mercado de trabalho.
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