quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Flor de Fukushima: margaridas mutantes crescem na região afetada pela radiação


As consequências do acidente nuclear em Fukushima: Será que vale a pena investir em usinas nucleares?


Observando essa foto, pode-se perceber algo bem estranho nessas flores: Sim, são margaridas! Entretanto, tratam-se de margaridas mutantes, resultantes do mais recente acidente nuclear registrado, o acidente de Fukushima, no Japão, a 4 anos atrás. 

Acidente nuclear de Fukushima, pôs em risco a vida de inúmeras famílias
 e causa grande impacto ambiental até hoje.

Os altos índices de radiação, provocaram mutações bizarras, que puderam ser observadas e plantas e animais. Além das margaridas, foram registradas alterações genéticas aberrantes em animais, como borboletas mutantes encontradas na região, também decorrentes da contaminação por radiação.

As partículas radioativas, têm o poder de penetrar na estrutura celular, provocando mutações na cadeia de DNA, que quando não são fatais, promovem algum tipo de deformidade. Ainda assim, a energia nuclear, é ainda bastante difundida em todo o mundo e ainda existe um largo investimento em construção de novas usinas desse tipo. No entanto, um único descuido por ocasionar em eventos catastróficos e quase sempre irreversíveis! Agora o governo japonês decidiu que deve realocar as pessoas em suas respectivas casas, considerando o local "seguro" para se viver... Será mesmo?? 

Usina de Shernobyl, destruída na explosão. Local permanece uma cidade fantasma,
graças à radioatividade que se mantém em níveis muitos elevados até os dias de hoje.

Chernobyl é até hoje um grande cemitério devido aos altos índices de radiação, resultante do acidente nuclear mais notório da história, ocorrido no dia 26 de Abril de 1986.
O desenvolvimento deve ser alcançado com parcimônia e bom senso. Na atual conjuntura, não podemos nos dar ao luxo de arriscar ainda mais o futuro de nosso planeta! É uma responsabilidade, não somente para com a espécie humana, mas ara com todos os seres viventes neste lindo, porém doente planeta, que agoniza, vítima do total descaso do ser humano, que prefere fechar os olhos para a realidade, em nome do lucro! 

Usina nuclear Angra1

Agora, o Brasil está em meio à construção de mais uma usina nuclear, o Angra 3, na praia de Itaorna, mais uma bomba-relógio a ser instalada no seio de nosso país! Há quem ainda se lembre do acidente de Angra 1, que embora não tenha sido um acidente nuclear consumado, é um alerta à fragilidade da segurança desse tipo de usinas. Agora temos o Angra 2 e o Angra 3 que entrará em operação em 2018. Com todo o conhecimento que já temos em energia limpa, tais usinas não deveriam ser necessárias! Usinas nucleares produzem uma quantidade absurda de lixo radioativo. E para onde eles vão? Para aterros especiais, entretanto, não é descartada a possibilidade de um vazamento e um consequente envenenamento do solo por radiação! É um risco desnecessário para a fauna e a flora local, além das pessoas que residem em cidades próximas!

Desenvolvimento Sustentável, com responsabilidade ambiental e fontes alternativas de energia

O futuro da saúde nosso enfermo planeta, depende da adoção em massa,
das fontes de energia alternativas limpas

Um desenvolvimento sustentável, com responsabilidade, visando o bem estar da população e a preservação ambiental, seria o ideal. Fontes de energia limpa, poderiam ser adotadas em larga escala, assim como também, poderiam ser utilizadas de forma individual em residências, gerando menos gastos para o governo, diminuindo significativamente o impacto ambiental, sem a necessidade de destruir hectares inteiros de florestas, sem a produção de poluentes e sem prejudicar a economia de um país.

Hidrelétricas inundam milhares de hectares de terra
e causam impactos ambientais de proporções astronômicas.
Outra vantagem importante, para a população em geral, seria a grande economia nas contas de luz. Hoje, com a atual crise energética, e a infame "bandeira vermelha", famílias inteiras estão sendo forçadas a escolher entre pagar a conta de luz, ou se alimentar. Trazendo para o cenário da cidade de Alagoinhas, diversas famílias veem sendo obrigadas a pagar valores mensais que extrapolam facilmente os R$:100,00 (cem Reais), ultrapassando os R$:200,00 (duzentos Reais), muitas vezes (As casas do projeto "Minha Casa Minha Vida", também não escapam dessas contas abusivas). Famílias, que em grande parte, vive de salário mínimo ou até menos que isso, numa cidade onde a oferta de emprego é precária e muitas vezes com chefes abusivos, que fazem muitas vezes as pessoas trabalharem no mínimo 12h por dia (sem hora-extra). Entre pagar aluguel, conta de água, conta de luz, transporte, escola, etc., é um milagre quando sobra dinheiro par comprar pelo menos metade de uma cesta básica.

Energias eólica, solar e de biomassa: As grandes apostas para acabar com a crise energética e
com a poluição, os desmatamentos e inundações causados por construções de usinas hidrelétricas ,
termoelétricas e nucleares
São várias as opções a serem adotadas, quando o assunto é energia renovável e limpa! De acordo com as condições de determinadas regiões, podem ser melhor implantadas a energia solar (locais mais ensolarados), energia eólica (em regiões serranas, e demais locais cujo vento sopre com maior intensidade), Em locais onde há produção de diversas culturas agrícolas, outra opção econômica e ecologicamente viável, seria a de biomassa.

Existe uma campanha chamada "Campanha Nacional Pela Produção e Uso de Energia Solar Descentralizada", que propõe mobilizar todo o país em favor da produção de energia solar descentralizada. Seria abolido nesse caso também o uso de baterias para armazenar a energia guardada ao longo do dia, pois a energia coletada em cada local, seria compartilhado na rede elétrica, de forma que a depender da relação produção/consumo, as pessoas poderão não apenas baratear suas contas de luz, como eventualmente ganharem por produção. Dessa forma, cada casa, prédio público, hospitais, escolas, empresas, prédios comerciais e residenciais, teria total autonomia de energia, sem prejuízos ao meio ambiente. Este é um dos mais ambiciosos e brilhantes projetos já pensados no setor.

Vale ressaltar, que cada metro quadrado de energia solar, evita a inundação de 56 metros quadrados por hidrelétricas! Nosso país é privilegiado para adotar quaisquer modelos de energia alternativas. Temos regiões excelentes para adoção da energia eólica, nosso país tem uma dos maiores mercados de agronegócio, com as mais diversificadas culturas, que poderiam ser aproveitadas como biomassa, assim como a energia solar poderia ser plenamente empregada com sucesso e eficiência, mesmo nos locais menos ensolarados de nosso país. A Alemanha, que tem 40% luz solar do que as regiões menos ensolaradas do Brasil, é líder mundial em energia solar, sendo que com apenas 5% de todos os raios solares que recaem sobre todo o território nacional é mais do que suficiente para gerar toda a energia que o Brasil precisa.

Quando o Brasil acordar para a importância e as vantagens das fontes alternativas de energia, veremos uma grande mudança na qualidade de vida das pessoas e o meio ambiente e sua biodiversidade, poderão ser recuperados e preservado par as futuras gerações.
De acordo com a Resolução Normativa nº 482 da Agência Nacional de Energia Elétrica, de 17 de abril de 2012(http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/noticias/Output_Noticias.cfm?Identidade=5457&id_area=90, cada família, instituição pública, igreja ou empresa já pode tornar-se micro ou minigeradora de energia elétrica tendo como fonte o sol (ou o vento, a água, a biomassa, ou diversas fontes combinadas) e trocar energia com a empresa distribuidora de sua região. Isso torna obsoleta a necessidade da utilização de baterias pelas pessoas que resolvem tornar-se micro ou minigeradora de energia solar, o que reduz significavelmente o impacto ambiental causado por descarte destas baterias, pois o excedente da energia produzida vai para a rede pública, em um processo de troca mútua. Nesse caso, se a produção exceder a quantidade de energia utilizada, o micro ou pequeno gerador (que pode ser uma residência), recebe por aquele excedente, enquanto se consumir sem produzir, este terá que pagar pelo valor utilizado da rede pública.

Modelos desse tipo, ou equivalentes utilizando quaisquer outros meios de energia alternativa (a exemplo da eólica e da biomassa), garantiriam menos desmatamentos, menos inundações, menos poluentes, menos ricos, sem falar que não desabrigariam milhares de famílias e dezenas de povos indígenas, ou destruiria a biodiversidade de determinadas regiões.

Povos indígenas são obrigados a se deslocarem dos locais onde moram, por conta das
inundações das hidrelétricas, que ameaça toda uma cultura de um povo, dono desta terra por direito.


Saiba mais sobre a nocividade da adoção da energia nuclear em ... https://www.change.org/p/pela-revogação-do-acordo-nuclear-brasil-alemanha-em-2014

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